terça-feira, 15 de junho de 2010

A origem da Ciência

Olá galera! Meu nome é Simone Dias.

A mais antiga das ciências é a filosofia, não existe um conceito único do que seja ciência, é um fenômeno bastante complexo e variado. para estabelecer o melhor método do conhecimento verdadeiro e para depois aplicá-lo para o entendimento do mundo, da religião e da moral, a filosofia consistiu durante séculos.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Origem da Ciência

Olá pessoal, Meu nome é Simone Dias.

Pode-se afirmar que o nascimento da ciência deu-se com as primeiras observações dos homens primitivos, antes mesmo que fosse inventada a escrita.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

A Ciência em nossas vidas.
Com certeza, a nossa vida sem a Ciência seria bem difícil. Por outro lado sem as invenções tecnológicas o meio ambiente estaria preservado de tanta poluição.
A Ciência trouxe muitos benefícios para o homem, inventou-se o celular que hoje é peça fundamental em nossas vidas, sem falar no computador, internet, o controle remoto, as indústrias que substituiu a máquina humana pela máquina computadorizada essa indústrias hoje produz, mais do que antes. Mas também trouxe malefício para ao próprio homem, o trabalho que ele exercia em uma empresa, hoje é feito pela máquina, às pessoas que não sabem utilizar o computador não tem como trabalhar nem mesmo no boteco da esquina.
Porém a Ciência é algo fenomenal, que nos ajuda a viver melhor e com saúde, pois foi graças a Ciência que hoje está radicalizado a paralisia infantil, para ser mais atual vou citar a influenza A, famosa H1N1(a gripe suína) há 1 ano atrás esta gripe estava matando e aterrorizando muita gente e em todo o País, ai veio a Sra. Ciência e elaborou a vacina contra a gripe suína. Portanto não tem como dizer que a vida sem a ciência seria possível.
Já para a natureza, as invenções tecnológicas, não são tão benéficas, pois a cada invenção gera detritos que muitas vezes não são recicláveis e por esse motivo, demos o aquecimento global, o clima que está “louco” hora é sol, hora é chuva.
E o ser humano que se diz ser um animal racional, muitas vezes não contribui para ajudar aquela que nos sustenta em vez de plantar árvores ele está cortando, em vez de reciclar seus detritos ele joga os nos rios, poluindo a única fonte de vida potável que ele tem.
Portanto, é complicado dizer se a vida sem a Ciência em pleno século XXI seria possível, pois já estamos habituados com as mordomias que ela nos deu, mas não seria impossível uma vez que os grandes filósofos e cientistas, heróis da historia, viveram em uma época que os meios de se locomover era restrito apenas a cavalos e pernas.
Vilmara M Carmo
2º período de direito

Avida sem a ciência

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Boa noite a todos,
meu nome è Jovair estou participando pela primeira vez em um blog,
moro em BH .Para min o curso de direito visa todos os angulos da sociedade.
nome: Jovair otaviano
Questão 1
Origem da ciência?

É primordial que a Origem da ciência venha da capacidade de raciocinio do homem e em sua disposição natural para observar.Em busca do conhecimento os seres humanos ao longo dos tempos se empenham em desvendar os mistérios do Universo. Aprofundando-se nas teorias,formúlas e técnicas.Alcançando explicações e aprendendo os mecanismos do mundo. Oque pode se chamar ciência nada mais é que um meio encontrado pelos homens de explicar sobre suas descobertas e tentativas de desvendar oque ainda não conseguem entender.
A necessidade de dominar o conhecimento fez com que o homem buscasse respostas Míticas e religiosas que não respondiam a curiosidade natural de todos os seres humanos,dando origem a conflitos ideológicos entre Razão e Fé.
Podemos observar claramente até os dias de hoje os debates entre ciência e Religião ou ciência e ética.Podemos concluir então que a Ciência se origina no pensamento pela busca de Conhecimento do Ser Humano sobre o Universo.

• Galileu

O que acaba de se referir contribuiu para o aparecimento de uma nova ciência, mas o seu fundador, como começou por se assinalar, foi Galileu.

Há três tipos de razões que fizeram de Galileu o pai de uma nova forma de encarar a natureza: em primeiro lugar, deu autonomia à ciência, fazendo-a sair da sombra da teologia e da autoridade livresca da tradição aristotélica; em segundo lugar, aplicou pela primeira vez o novo método, o método experimental, defendendo-o como o meio adequado para chegar ao conhecimento; finalmente, deu à ciência uma nova linguagem, que é a linguagem do rigor, a linguagem matemática.

Ao dar autonomia à ciência, Galileu fê-la verdadeiramente nascer. Embora na altura se lhe chamasse «filosofia da natureza», era a ciência moderna que estava a dar os seus primeiros passos. Antes disso, a ciência ainda não era ciência, mas sim teologia ou até metafísica.

E não foi fácil a Galileu quebrar essa dependência, tendo que se defender, após a publicação do seu livro Diálogo dos Grandes Sistemas, das acusações de pôr em causa o que a Bíblia dizia.
''Posto isto, parece-me que nas discussões respeitantes aos problemas da natureza, não se deve começar por invocar a autoridade de passagens das Escrituras; é preciso, em primeiro lugar, recorrer à experiência dos sentidos e a demonstrações necessárias. Com efeito, a Sagrada Escritura e a natureza procedem igualmente do Verbo divino, sendo aquela ditada pelo Espírito Santo, e esta, uma executora perfeitamente fiel das ordens de Deus. Ora, para se adaptarem às possibilidades de compreensão do maior número possível de homens, as Escrituras dizem coisas que diferem da verdade absoluta, quer na sua expressão, quer no sentido literal dos termos; a natureza, pelo contrário, conforma-se inexorável e imutavelmente às leis que lhe foram impostas, sem nunca ultrapassar os seus limites e sem se preocupar em saber se as suas razões ocultas e modos de operar estão dentro das capacidades de compreensão humana. Daqui resulta que os efeitos naturais e a experiência sensível que se oferece aos nossos olhos, bem como as demonstrações necessárias que daí retiramos não devem, de maneira nenhuma, ser postas em dúvida, nem condenadas em nome de passagens da Escritura, mesmo quando o sentido literal parece contradizê-las''.
(Galileu, Carta a Cristina de Lorena)

Foi também Galileu quem, na linha de Bacon, utilizou pela primeira vez o método experimental, o que lhe permitiu chegar a resultados completamente diferentes daqueles que se podiam encontrar na ciência tradicional. A ciência não poderia mais construir-se e desenvolver-se tendo por base a interpretação dos textos sagrados; mas também não o poderia fazer por simples dedução lógica a partir de dogmas teológicos:
''Ao cientista só se deve exigir que prove o que afirma. (...) Nas disputas dos problemas das ciências naturais, não se deve começar pela autoridade dos textos bíblicos, mas sim pelas experiências sensatas e pelas demonstrações indispensáveis''.
Galileu, Audiência com o Papa Urbano VIII.


A descrição matemática da realidade, característica da ciência moderna, trouxe consigo uma ideia importante: conhecer é medir ou quantificar. Nesse caso, os aspectos qualitativos não poderiam ser conhecidos. Também as causas primeiras e os fins últimos aristotélicos, pelos quais todas as coisas se explicavam, deixaram de pertencer ao domínio da ciência. Com Galileu a ciência aprende a avançar em pequenos passos, explicando coisas simples e avançando do mais simples para o mais complexo. Em lugar de procurar explicações muito abrangentes, procurava explicar fenómenos simples. Em vez de tentar explicar de forma muito geral o movimento dos corpos, procurava estudar-lhe as suas propriedades mais modestas. E foi assim, com pequenos passos, que a ciência alcançou o tipo de explicações extremamente abrangentes que temos hoje. Inicialmente, parecia que a ciência estava mais interessada em explicar o «como» das coisas do que o seu «porquê»; por exemplo, parecia que os resultados de Galileu quanto ao movimento dos corpos se limitava a explicar o modo como os corpos caem e não a razão pela qual caem; mas, com a continuação da investigação, este tipo de explicações parcelares acabaram por se revelar fundamentais para se alcançar explicações abrangentes e gerais do porquê das coisas — só que agora estas explicações gerais estão solidamente ancoradas na observação e na medição paciente, assim como na descrição pormenorizada de fenómenos mais simples.

O mecanicismo: Descartes
Ocriador do método cartesiano propos 4 regras básicas:
O Primeiro evidenciar: O objeto deve ser exposto com claresa e evidência.
Segundo Decompor: Deve-se dividir em tantas partes quanto forem necessárias.
Em Terceiro: Ordenar: Deve partir-se dos problemas mais simples aos mais complexos.
Em quarto revisar: Fazer verificações para certificar-se de que nada esteja errado.
Descartes: '' Penso,Logo Existo!
"
A ciência galilaica lançou as bases para uma nova concepção da natureza que iria ser largamente aceite e desenvolvida: o mecanicismo.

À maneira de uma máquina, o mundo era composto de peças ligadas entre si que funcionavam de forma regular e poderiam ser reduzidas às leis da mecânica. Uma vez conhecido o funcionamento das suas peças, tal conhecimento é absolutamente perfeito, embora limitado. Um ser persistente e inteligente pode conhecer o funcionamento de uma máquina tão bem como o seu próprio construtor e sem ter que o consultar a esse respeito.

O filósofo Descartes ,chegou a escrever o seguinte:

Eu não sei de nenhuma diferença entre as máquinas que os artesãos fazem e os diversos corpos que a natureza por si só compõe, a não ser esta: que os efeitos das máquinas não dependem de mais nada a não ser da disposição de certos tubos, que devendo ter alguma relação com as mãos daqueles que os fazem, são sempre tão grandes que as suas figuras e movimentos se podem ver, ao passo que os tubos ou molas que causam os efeitos dos corpos naturais são ordinariamente demasiado pequenos para poderem ser percepcionados pelos nossos sentidos. Por exemplo, quando um relógio marca as horas por meio das rodas de que está feito, isso não lhe é menos natural do que uma árvore a produzir os seus frutos.
Descartes, Princípios da Filosofia

Dado que o mecanicismo é uma forma de reducionismo, não é de admirar que o principal objectivo de Descartes tenha sido o de unificar as diferentes ciências como se de uma só se tratasse, de modo a constituir um saber universal. Não via mesmo qualquer motivo para que se estudasse cada uma das ciências em separado, visto que a razão em que se apoia o estudo de uma ciência é a mesma que está presente no estudo de qualquer outra:
Todas as ciências não são mais do que sabedoria humana, que permanece sempre una e sempre a mesma, por mais diferentes que sejam os objectos aos quais ela se aplica, e que não sofre nenhumas alterações por parte desses objectos, da mesma forma que a luz do Sol não sofre nenhumas modificações por parte das variadíssimas coisas que ilumina.
Descartes, Regras para a Direcção do Espírito
_____________________________________________________________
Observações Finais:

Vale a pena salientar duas importantes diferenças em relação a Galileu.
A primeira é a do papel que Descartes atribuiu à experiência. Se o método experimental de Galileu parte da observação sensível, o mesmo já não acontece com Descartes, cujo ponto de partida é o pensamento, acarretando com isso uma diferença de método. Não é que, para Descartes, a experiência não tenha qualquer papel, mas este é apenas complementar em relação à razão. Reforça-se, todavia, a importância da matemática.

A segunda diferença diz respeito ao lugar da metafísica. Enquanto Galileu se demarcou claramente de qualquer pressuposto metafísico, Descartes achava que a metafísica era o fundamento de todo o conhecimento verdadeiro. Mas se Descartes via em Deus o fundamento do conhecimento, não achava necessário, todavia, fazer intervir a metafísica na investigação e descrição dos fenómenos naturais.

O universo era, portanto, um conjunto de corpos ligados entre si e regidos por leis rígidas. Massa, posição e extensão, eis os únicos atributos da matéria. No funcionamento da grande máquina do universo não havia, pois, lugar para qualquer outra força exterior ou divina. E, como qualquer máquina, o movimento é o seu estado natural. Por isso o mecanicismo apresentava uma concepção dinâmica do universo e não estática como pensavam os antigos...
Assim Galileu e Descartes foram os principais pilares da Ciência Moderna,não esquecendo-se também de Bacon.
_____________________________________________________________
Questão 3
Trexo para discussão no Debate -
É primordial que a Origem da ciência venha da capacidade de raciocinio do homem e em sua disposição natural para observar.Em busca do conhecimento os seres humanos ao longo dos tempos se empenham em desvendar os mistérios do Universo. Aprofundando-se nas teorias,formúlas e técnicas.Alcançando explicações e aprendendo os mecanismos do mundo. Oque pode se chamar ciência nada mais é que um meio encontrado pelos homens de explicar sobre suas descobertas e tentativas de desvendar oque ainda não conseguem entender.
A necessidade de dominar o conhecimento fez com que o homem buscasse respostas Míticas e religiosas que não respondiam a curiosidade natural de todos os seres humanos,dando origem a conflitos ideológicos entre Razão e Fé.
Podemos observar claramente até os dias de hoje os debates entre ciência e Religião ou ciência e ética.Podemos concluir então que a Ciência se origina no pensamento pela busca de Conhecimento do Ser Humano sobre o Universo.
Nome:Jovair Otaviano Ferreira Junior


Questão 1
Origem da ciência?

É primordial que a Origem da ciência venha da capacidade de raciocinio do homem e em sua disposição natural para observar.Em busca do conhecimento os seres humanos ao longo dos tempos se empenham em desvendar os mistérios do Universo. Aprofundando-se nas teorias,formúlas e técnicas.Alcançando explicações e aprendendo os mecanismos do mundo. Oque pode se chamar ciência nada mais é que um meio encontrado pelos homens de explicar sobre suas descobertas e tentativas de desvendar oque ainda não conseguem entender.
A necessidade de dominar o conhecimento fez com que o homem buscasse respostas Míticas e religiosas que não respondiam a curiosidade natural de todos os seres humanos,dando origem a conflitos ideológicos entre Razão e Fé.
Podemos observar claramente até os dias de hoje os debates entre ciência e Religião ou ciência e ética.Podemos concluir então que a Ciência se origina no pensamento pela busca de Conhecimento do Ser Humano sobre o Universo.

• Galileu

O que acaba de se referir contribuiu para o aparecimento de uma nova ciência, mas o seu fundador, como começou por se assinalar, foi Galileu.

Há três tipos de razões que fizeram de Galileu o pai de uma nova forma de encarar a natureza: em primeiro lugar, deu autonomia à ciência, fazendo-a sair da sombra da teologia e da autoridade livresca da tradição aristotélica; em segundo lugar, aplicou pela primeira vez o novo método, o método experimental, defendendo-o como o meio adequado para chegar ao conhecimento; finalmente, deu à ciência uma nova linguagem, que é a linguagem do rigor, a linguagem matemática.

Ao dar autonomia à ciência, Galileu fê-la verdadeiramente nascer. Embora na altura se lhe chamasse «filosofia da natureza», era a ciência moderna que estava a dar os seus primeiros passos. Antes disso, a ciência ainda não era ciência, mas sim teologia ou até metafísica.

E não foi fácil a Galileu quebrar essa dependência, tendo que se defender, após a publicação do seu livro Diálogo dos Grandes Sistemas, das acusações de pôr em causa o que a Bíblia dizia.
''Posto isto, parece-me que nas discussões respeitantes aos problemas da natureza, não se deve começar por invocar a autoridade de passagens das Escrituras; é preciso, em primeiro lugar, recorrer à experiência dos sentidos e a demonstrações necessárias. Com efeito, a Sagrada Escritura e a natureza procedem igualmente do Verbo divino, sendo aquela ditada pelo Espírito Santo, e esta, uma executora perfeitamente fiel das ordens de Deus. Ora, para se adaptarem às possibilidades de compreensão do maior número possível de homens, as Escrituras dizem coisas que diferem da verdade absoluta, quer na sua expressão, quer no sentido literal dos termos; a natureza, pelo contrário, conforma-se inexorável e imutavelmente às leis que lhe foram impostas, sem nunca ultrapassar os seus limites e sem se preocupar em saber se as suas razões ocultas e modos de operar estão dentro das capacidades de compreensão humana. Daqui resulta que os efeitos naturais e a experiência sensível que se oferece aos nossos olhos, bem como as demonstrações necessárias que daí retiramos não devem, de maneira nenhuma, ser postas em dúvida, nem condenadas em nome de passagens da Escritura, mesmo quando o sentido literal parece contradizê-las''.
(Galileu, Carta a Cristina de Lorena)

Foi também Galileu quem, na linha de Bacon, utilizou pela primeira vez o método experimental, o que lhe permitiu chegar a resultados completamente diferentes daqueles que se podiam encontrar na ciência tradicional. A ciência não poderia mais construir-se e desenvolver-se tendo por base a interpretação dos textos sagrados; mas também não o poderia fazer por simples dedução lógica a partir de dogmas teológicos:
''Ao cientista só se deve exigir que prove o que afirma. (...) Nas disputas dos problemas das ciências naturais, não se deve começar pela autoridade dos textos bíblicos, mas sim pelas experiências sensatas e pelas demonstrações indispensáveis''.
Galileu, Audiência com o Papa Urbano VIII.


A descrição matemática da realidade, característica da ciência moderna, trouxe consigo uma ideia importante: conhecer é medir ou quantificar. Nesse caso, os aspectos qualitativos não poderiam ser conhecidos. Também as causas primeiras e os fins últimos aristotélicos, pelos quais todas as coisas se explicavam, deixaram de pertencer ao domínio da ciência. Com Galileu a ciência aprende a avançar em pequenos passos, explicando coisas simples e avançando do mais simples para o mais complexo. Em lugar de procurar explicações muito abrangentes, procurava explicar fenómenos simples. Em vez de tentar explicar de forma muito geral o movimento dos corpos, procurava estudar-lhe as suas propriedades mais modestas. E foi assim, com pequenos passos, que a ciência alcançou o tipo de explicações extremamente abrangentes que temos hoje. Inicialmente, parecia que a ciência estava mais interessada em explicar o «como» das coisas do que o seu «porquê»; por exemplo, parecia que os resultados de Galileu quanto ao movimento dos corpos se limitava a explicar o modo como os corpos caem e não a razão pela qual caem; mas, com a continuação da investigação, este tipo de explicações parcelares acabaram por se revelar fundamentais para se alcançar explicações abrangentes e gerais do porquê das coisas — só que agora estas explicações gerais estão solidamente ancoradas na observação e na medição paciente, assim como na descrição pormenorizada de fenómenos mais simples.

O mecanicismo: Descartes
Ocriador do método cartesiano propos 4 regras básicas:
O Primeiro evidenciar: O objeto deve ser exposto com claresa e evidência.
Segundo Decompor: Deve-se dividir em tantas partes quanto forem necessárias.
Em Terceiro: Ordenar: Deve partir-se dos problemas mais simples aos mais complexos.
Em quarto revisar: Fazer verificações para certificar-se de que nada esteja errado.
Descartes: '' Penso,Logo Existo!
"
A ciência galilaica lançou as bases para uma nova concepção da natureza que iria ser largamente aceite e desenvolvida: o mecanicismo.

À maneira de uma máquina, o mundo era composto de peças ligadas entre si que funcionavam de forma regular e poderiam ser reduzidas às leis da mecânica. Uma vez conhecido o funcionamento das suas peças, tal conhecimento é absolutamente perfeito, embora limitado. Um ser persistente e inteligente pode conhecer o funcionamento de uma máquina tão bem como o seu próprio construtor e sem ter que o consultar a esse respeito.

O filósofo Descartes ,chegou a escrever o seguinte:

Eu não sei de nenhuma diferença entre as máquinas que os artesãos fazem e os diversos corpos que a natureza por si só compõe, a não ser esta: que os efeitos das máquinas não dependem de mais nada a não ser da disposição de certos tubos, que devendo ter alguma relação com as mãos daqueles que os fazem, são sempre tão grandes que as suas figuras e movimentos se podem ver, ao passo que os tubos ou molas que causam os efeitos dos corpos naturais são ordinariamente demasiado pequenos para poderem ser percepcionados pelos nossos sentidos. Por exemplo, quando um relógio marca as horas por meio das rodas de que está feito, isso não lhe é menos natural do que uma árvore a produzir os seus frutos.
Descartes, Princípios da Filosofia

Dado que o mecanicismo é uma forma de reducionismo, não é de admirar que o principal objectivo de Descartes tenha sido o de unificar as diferentes ciências como se de uma só se tratasse, de modo a constituir um saber universal. Não via mesmo qualquer motivo para que se estudasse cada uma das ciências em separado, visto que a razão em que se apoia o estudo de uma ciência é a mesma que está presente no estudo de qualquer outra:
Todas as ciências não são mais do que sabedoria humana, que permanece sempre una e sempre a mesma, por mais diferentes que sejam os objectos aos quais ela se aplica, e que não sofre nenhumas alterações por parte desses objectos, da mesma forma que a luz do Sol não sofre nenhumas modificações por parte das variadíssimas coisas que ilumina.
Descartes, Regras para a Direcção do Espírito
_____________________________________________________________
Observações Finais:

Vale a pena salientar duas importantes diferenças em relação a Galileu.
A primeira é a do papel que Descartes atribuiu à experiência. Se o método experimental de Galileu parte da observação sensível, o mesmo já não acontece com Descartes, cujo ponto de partida é o pensamento, acarretando com isso uma diferença de método. Não é que, para Descartes, a experiência não tenha qualquer papel, mas este é apenas complementar em relação à razão. Reforça-se, todavia, a importância da matemática.

A segunda diferença diz respeito ao lugar da metafísica. Enquanto Galileu se demarcou claramente de qualquer pressuposto metafísico, Descartes achava que a metafísica era o fundamento de todo o conhecimento verdadeiro. Mas se Descartes via em Deus o fundamento do conhecimento, não achava necessário, todavia, fazer intervir a metafísica na investigação e descrição dos fenómenos naturais.

O universo era, portanto, um conjunto de corpos ligados entre si e regidos por leis rígidas. Massa, posição e extensão, eis os únicos atributos da matéria. No funcionamento da grande máquina do universo não havia, pois, lugar para qualquer outra força exterior ou divina. E, como qualquer máquina, o movimento é o seu estado natural. Por isso o mecanicismo apresentava uma concepção dinâmica do universo e não estática como pensavam os antigos...
Assim Galileu e Descartes foram os principais pilares da Ciência Moderna,não esquecendo-se também de Bacon.
______________________________________________________